Flores da Cunha tem o título de maior produtora de uva e vinho do Brasil e vale muito à pena a “turistada” por lá. Vou te mostrar um roteiro de dois dias, primeiro dia um pedal pelos vinhedos de Flores da Cunha e outro com visita as cidades vizinhas.


Para início de conversa, o pernoite:
Indico a hospedagem na cidade de Flores da Cunha para poder fazer o pedal, por ter boas opções de jantar à noite, além do que a cidade é maior que as suas vizinhas.
Assim, escolhi o Parque das Pitangueiras; é um parque onde há vários chalés para locação por diária. Lá se tem a experiência de um café da manhã de hotel (super gostoso e variado) e a privacidade de um chalé só seu.

Há dois tipos de chalés disponíveis: um mais comum, que abriga duas suítes individuais para até duas pessoas e outro, maior, que abriga três pessoas e conta com uma pequena sala de estar com lareira e cozinha. Todos estes chalés maiores tem vista para o lago e área coberta para carro. Já os chalés menores não tem área coberta e nem todos tem vista.





As diárias mudam de acordo com a temporada, indico entrar em contato para ver os custo, segue o whatsapp: (54) 9636-5685
E o como turistar pela região?
DIA 1: PEDAL PELOS VINHEDOS
Que tal pedalar pelos vinhedos de Flores da Cunha?
Flores da Cunha é uma das cidades gaúchas de turismo vitivinícula e uma ótima opção para conhecer suas belezas e suas delícias é um passeio de bike.


O roteiro inicia no Parque Pitangueiras e segue alguns metros pela rua lateral à RS 122 até chegar na rua Zilmar Cecconello.
De lá seguimos por ela (rua Zilmar Cecconello em direção ao distrito de Otávio Rocha.
A parada no bike stop Casa Gazzaro. Na sequência vou falar mais deste lugar.
Depois da Casa Gazzaro segue por mais uns metros e se chega no centrinho de Otávio Rocha passando pelo túnel do vinho e parada para ver o museu Padre Alberto Lamonato, se estiver aberto vale a visita (agora na pandemia não está funcionando).



De Otávio Rocha o roteiro segue pela Estrada Otávio Rocha até chegar novamente na RS 122.
O pedal é leve e tranquilo, deve-se ter mais atenção nos trechos da RS 122 onde há maior movimento de carros.
Abaixo um mapa do trajeto de 23 km:

Agora sobre o BIKE STOP na CASA GAZZARO:

Para conhecer um pouco dos vinhos desta que é a maior cidade produtora de vinho e uva do Brasil, nada melhor que passar a tarde em uma vinícola não é mesmo???

A Casa Gazzaro oferece uma experiência muito agradável para esses dias de primavera (claro que no outono, inverno e verão também, rsrs!) em um lindo jardim que fica junto a vinícola.
Recomendo a você pedir uma tábua de frios e brusquetas assim como eu fiz… o vinho? Pode ser branco, tinto, rose ou espumante, tenho certeza que tu irá gostar, são ótimos!

Mas, se você ficar na dúvida de qual vinho escolher, a casa oferece opções de degustação que variam de R$ 25,00 a R$ 90,00 (é bom agendar previamente).
E para os ciclistas 🚴🏼♀️ dos vinhedos, esse é um point bike stop!!!! A casa recebe de braços abertos todos que chegam de bike (que foi o nosso caso)
Casa Gazzaro, obrigada pela experiência, pelo atendimento e pelos ótimos produtos que tornaram ainda mais perfeito esse dia!!!

DIA 2: NOVA PÁDUA E NOVA ROMA DO SUL
O dia iniciou com a visita ao Mirante Gelain. Dirigimos em meio aos vinhedos pela linha 40, travessa Alfredo Chaves até chegarmos no mirante que tem uma ótima vista do vale e do Rio das Antas.



Damos uma voltinha no centrinho de Nova Pádua e nos encaminhamos até outro ponto para ver o Rio das Antas das alturas. Essa vista abaixo é do Belvedere Sonda em Nova Pádua, para onde fomos na sequência.

Você sabia que para ir de Nova Pádua à cidade vizinha Nova Roma do Sul é preciso pegar uma balsa ⛴️?
Sim, primeiro é preciso descer a montanha pegar a balsa que atravessa o Rio das Antas e subir a outra montanha.

A balsa funciona o tempo todo, até à noite e custa R$ 8,25 por travessia.
E a ida à Nova Roma do Sul vale muito à pena, o centrinho é uma graça, a igreja e a praça a sua frente é cinematográfica.



E com uma igreja destas? Tu casava? Me deu vontade de subir aquelas escadarias com um véu enorme… hehe

Cidade pitoresca que vale atravessar a balsa.
Depois de namorar a cidade de Nova Roma do Sul, descemos novamente a serra, pegamos a balsa e subimos a serra, indo até a vinícola do dia: ADEGA DOM CAMILO, em Nova Pádua.

Trata-se de uma adega-parque, onde a atração principal claro que é beber bons vinhos, mas tem ainda um plus visual, pois a apreciação é feita em meio a a natureza em um belo jardim com gramado, lago, vista para o vale e Rio das Antas e um pôr do sol inigualável.

A adega fica em uma garagem bem simples, que vai te fazer sentir em casa mesmo. Ali se pode fazer a cesta para o piquenique no jardim que citei acima. Pode-se escolher entre pães, bolos, frios, sucos e claro: vinhos e espumantes.
Os valores dos produtos são muito bons: Vinho à partir de R$ 20,00 e tábua de frios R$ 20,00.

Hoje, na situação da pandemia, o espaço (que não é pequeno) está tendo limitação de público. Está tudo demarcado com fitas; em cada um dos espaços com vista podem ficar até 8 pessoas (da mesma família ou amigos) e esses espaços tem custo adicional de R$ 40,00. É bom reservar com antecedência pois estes costumam ficar lotados.
Na parte de trás do lago e nas laterais é cobrado R$ 20,00 de adicional e o custo de sua cesta e indico reserva antes também para garantir lugar.
Segue o contato para reservas: (54) 99966-0096

Para quem chega e não encontra mais lugar para o piquenique tem um espaço onde se pode ver a vista e permanecer por até 10 minutos.
Minha dica é ficar para o final da tarde e assim ver o espetáculo do pôr do sol. Diria que a melhor vista é de trás do lago, mas você pode tirar a prova correndo de um lado para o outro para ver dos diversos ângulos rsrs.



Dica extra: leve um paninho para se deitar, a toalha que vem com a cesta fica mais bonitinha na mesa.
E agora depois de conhecer essa outra parte da Serra Gaúcha tu ainda vem para cá com poucos dias? Não né, da para se passar férias escolares de verão por aqui, o RS é lindo e tem muitos lugares a se descobrir!
Kussia
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