Bariloche, a Gramado da Argentina, pelo menos a parte da cidade, mais propriamente o centro. São várias semelhanças, acredito que os gaúchos tiraram de lá muita inspiração. Que bom!!!!
Abaixo algumas das semelhanças:


A cidade de Bariloche também é referência de Natal pomposo, mas cá entre nós, a nossa Gramado ganha nesse quesito. A iluminação ainda se resume a luzinhas e musiquinha, eheheh! Gramado é muito mais sofisticada em decoração natalina.


Neste post vou falar da cidade propriamente dita de Bariloche. Teremos mais dois outros posts falando da região de Bariloche e os encantos da “Patagônia Barilochena”, de seus passeios, da pedalada pelo Circuito Chico e do Circuito Grande.
Onde se hospedar?
Não vou recomendar o nosso hostel pois não curti muito; também não foi insuportável estar por lá, apenas não me agrada mais os hostels. Acho que fiquei velha e chata. Estou mais encantada pela calmaria das pousadas e hospedarias familiares, mesmo que sempre que ficamos em hostel escolhemos quartos privados. O “problema” de hostels são que na grande maioria a parte da recepção vira um bar a noite, ou pelo menos o clima é de bar. Para a galera que viaja sozinha, é o clima e lugar perfeito, onde se pode conhecer muita gente bacana e também combinar os passeios.
Então pra quem é viajante solitário, te recomendo o hostel que ficamos: Perikos Youth Hostel. Para ter uma idéia de custo, ficamos numa suíte com café da manhã incluso por R$ 150,00 a diária. Se for pegar quarto coletivo a barbada é muito maior.
Um ponto bem forte deles é a localização: fica na Calle Morales, que é uma das ruas que liga a Mitre (rua principal do centro).
Segue o site deles: http://www.perikos.com/

Para os casados, mais velhos ou quem simplesmente não quer encarar um hostel, vou recomendar aqui a localização onde é melhor ficar, que é o que mais importa.
O lugar certo é no centro, perto da rua Dr. Carlo Neumeyer, onde ficam as atrações para a noite e também fica pertíssimo das principais paradas de ônibus. A melhor maneira para procurar o hotel ideal é no booking.com
Agora, se tu for um marajá, o lugar para ti é no hotel Llao Llao.

Aí, como marajá, provavelmente você chegue a Bariloche via Cruceandino, que tem o desembarque justamente em frente ao hotel.
Ei Marajá, segue o site para tua reserva: http://llaollao.com/
Depois me conta como é por lá…hehehe
Comer e beber em Bariloche.
Vou indicar dois lugares só, pois foram as melhores experiências.
Cervecería Manush.

Ela fica bem próxima ao centro cívico, apenas umas duas ruas acima, na Calle Dr Juan Neumeyer, 20. Se o frio permitir beba ao menos uma cerveja ali na rua.
É uma casa enorme com vários ambientes onde são servidos vários pratos e chopps.

O melhor horário para estar por lá é final da tarde, das 18h às 20h, que é quando rola o happy hour com chopp em dobro. Na verdade vários bares por lá adotaram esse sistema, mas o Manush é o que combina o melhor ambiente com o melhor cardápio.
Rapa Nui

Outro lugar bem bacana, é a gelateria Rapa Nui . A Rapa Nui fica na rua principal de Bariloche, a Mitre. Simplesmente mudou meu conceito de gelatos pois achava que seria impossível substituir o meu amor pelo Fredo, mas é tão bom quanto ou até melhor. Gamei no sorvete deles, mas lá também tem outros tipos de lanches.
Outra dica de alimentação se quiser economizar é procuar pelas comidas prontas que se pode encontrar nos supermercados. Como é uma cidade grande, isso funciona bem.
Há pelo menos dois supermercados grandes perto do centro cívico, um deles, o “La Anonima” fica duas ruas acima da Mitre.
E se e a ideia é comprar souvenirs ou trocar pesos, aproveite pois o lugar certo é a Calle Mitre.
Mas já vou te dar um banho de água fria, é tudo muito caro, principalmente se tu precisar comprar coisas para o frio, como foi o meu caso, fui desprevinida e me lasquei.



Como circular por Bariloche?
O taxi lá não é muito caro. Para ir da estação de ônibus até o hotel, foram cerca de R$ 20,00, então nem pensamos em pegar um ônibus circular para isso.
Agora, para se ir até o início do Circuito Chico (que farei um post específico em breve) vá de ônibus que é barbada.

Para pegar ônibus é necessário um cartão de transporte (Mibus), pois não se pode pagar em dinheiro. Segue link com maiores informações sobre o transporte público e horários: https://www.barilocheturismo.gob.ar/es/transporte-publico
Nós tivemos a sorte de ter emprestado um cartão de transporte pelo nosso hostel. Um mesmo cartão pode ser usado por duas ou mais pessoas. Então só precisamos fazer uma recarga nele, o que fizemos num mercadinho perto do hostel onde também é possível adquirir o cartão.Pelo centro são vários os pontos de recargas; peça no seu hotel onde fica o mais próximo. O custo do transporte varia de acordo com o trajeto, mas fica na casa de mais ou menos R$ 5,00 cada passagem.

O que levar na mala?
Como em toda Patagônia, faz bastante frio. em Bariloche Mesmo no verão, a temperatura fica perto dos 10° e o vento é forte (principalmente perto do lago). No inverno as temperaturas podem chegar até os -20° e tem bastante neve.

Então, as roupas ideiais para toda Patagônia no verão são casacos corta-vento, do tipo impermeável e que te dê movimento, pois ali é lugar de aventuras e muitas caminhadas. Isso vale para as calças também.
Calçados confortáveis tipo tênis ou botas. Toucas, mantas (esportivas) e até luvas.

Bariloche no verão.
Estivemos em Bariloche agora em dezembro de 2017. A maioria dos brasileiros relaciona Bariloche a estações de esqui, neve, etc. Algumas pessoas até me perguntaram porque de ir a Bariloche no verão, o que fazer por lá nessa época?
Bom isso, vou responder em três posts, pois é tanta coisa!!!!!
Mas uma resposta curta seria: É a PATAGÔNIA! Natureza exuberante.
Bariloche fica no norte da Patagônia, aliás vamos falar um pouco mais do que é a Patagônia, onde fica e tal.
Se você é como eu, fui descobrir que a Patagônia ficava aqui na Argentina e Chile a poucos anos. Confesso que foi só quando comecei as andanças de viagens que descobri esse tesouro. Quando pesquisei mais a respeito, virou sonho de consumo. A meta era conhecer os principais pontos Patagônicos e isso aconteceu em duas viagens, uma em dezembro de 2014 e outra agora em dezembro de 2017.
Sempre que via fotos ou ouvia falar em Patagônia imaginava que ficava no Alasca ou coisa parecida…hahaha. Mas isso é bem normal pois a Patagônia não é muito explorada pelos brasileiros, isso mesmo, por lá circulam na grande maioria Europeus, principalmente no verão, eles vem atrás da deslumbrante natureza nua e crua.
Então já que eu amo geografia de uns tempos para cá, vou escrever um pouquinho das minhas pesquisadas…
A Patagônia é uma enorme região que abrange a parte meridional da América do Sul. Localiza-se no Chile e Argentina.
A Patagônia é a área com mais geleiras fora das zonas polares, isso ocorre pelo clima frio em média de -10 graus. Varia dos 10 graus no verão até -20 no inverno. E o vento? Uma loucura, em uma das cidades que estive – El Chalten – teve um dia que era quase impossível caminhar na rua.
Na Patagônia é possível encontrar desertos frios e secos, florestas e bosques de pinheiros, vales e rios, montanhas e principalmente gelo, os glaciares. Na Patagônia há 4 tipos de clima: árido, frio, temperado e subártico. É uma diversidade encorme que rende fotos espetaculares, e muito por isso a National Geográphic vive por lá.
Então, não foi nada difícil criar a fissura pela Patagônia. Agora, tendo conhecido as principais cidades no norte e no sul, me sinto realizada. E ainda mais apaixonada.
No verão de 2014, passamos três lindas semanas por lá e como estávamos “in love”, eu e meu marido casamos por lá. Era o sul da Patagônia, incluindo a famosa Tierra del Fuego com a navegação até a Pinguenera em Ushuaia (Patagônia Argentina), Torres del Paine em Puerto Natales (Patagônia Chilena) Perito Moreno a partir de El Calafate (Patagônia Argentina) e subimos o Cerro Fitz Roy em El Chaltén (Patagônia Argentina).
Bom, de todos esses lugares tem posts de dicas; dê uma olhadinha aí no blog, te programa e vai!

Sobre a cidade de Bariloche era isso. Em breve sai os post do Circuito Chico e do Circuito Grande, dois dos melhores passeios de Bariloche.
Bye bye fridinhos e fridinhas.